quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Tolerância
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Estudo liga meditação a menor risco de ataque em cardiopata
GABRIELA CUPANIda Folha de S.Paulo
Praticar meditação pode ajudar a reduzir quase pela metade o risco de sofrer um ataque cardíaco ou um AVC (acidente vascular cerebral) em pacientes com doença cardiovascular. Esse é o resultado de um estudo apresentado no congresso da American Heart Association, realizado em Orlando.
Segundo os autores da pesquisa, feita no Medical College of Wisconsin e patrocinada pelo instituto americano de saúde, trata-se do primeiro estudo controlado que constatou os benefícios a longo prazo da técnica sobre eventos no coração.
Os pesquisadores acompanharam 201 pacientes, com idade média de 59 anos, durante cinco anos. Todos tinham aterosclerose (depósito de gordura nas paredes das artérias).
Eles foram separados em dois grupos. Um foi submetido a um programa de meditação transcendental, praticado duas vezes por dia durante 15 ou 20 minutos. O outro foi considerado o grupo controle. Todos continuaram recebendo os remédios que já tomavam.
Ao final do período, no grupo que praticou meditação houve 20 eventos, como ataques cardíacos, derrames e mortes. Entre os demais, foram 32. Os que meditaram também tiveram uma redução da pressão arterial de cinco milímetros de mercúrio (a medida usada para pressão), em média.
"A meditação tem um efeito antiestresse, com queda nos níveis de cortisol e adrenalina", explica o psicólogo José Roberto Leite, chefe do núcleo de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo.
Sabe-se que os hormônios relacionados ao estresse (como o cortisol e a adrenalina) interferem no metabolismo e aumentam a frequência cardíaca, a pressão arterial e os níveis de gorduras --o que tem um impacto direto na saúde cardiovascular. A longo prazo, os efeitos do estresse também abalam o sistema imunológico.
"É um trabalho científico sério que corrobora o que já se observava na prática", diz o cardiologista Carlos Alberto Pastore, do InCor (Instituto do Coração). Segundo ele, qualquer atividade que alivie o estresse reduz também o risco cardíaco.
"A pessoa que medita consegue enfrentar melhor o estresse", diz Norvan Leite, médico especialista em medicina chinesa e responsável pela implantação da primeira sala de meditação em um hospital público e pelo serviço de acupuntura no Hospital do Servidor Público Municipal, em São Paulo. "A prática altera o organismo como um todo", observa.
Outro estudo sobre o assunto, publicado no periódico científico "American Journal of Hypertension", demonstrou que a meditação também é eficaz para reduzir a pressão arterial, a ansiedade e a depressão. A pesquisa, feita na American University, em Washington, acompanhou por três meses 298 estudantes universitários, divididos em dois grupos.
"A meditação promove mudanças neuroquímicas significativas com a liberação de endorfinas", completa José Roberto Leite, da Unifesp.
Segundo o psicólogo, após um mês de prática regular é possível observar alguns benefícios. "Mas deve-se encarar a meditação como a alimentação ou a atividade física e incorporá-la à rotina", afirma.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Magnified Healing
Na prática diária nós limpamos o Canal de Luz, estabelecendo um fluxo constante entre o Altíssimo Deus do Universo e o Cristal no centro da Terra. Isto acontece através de nossos chacras, que são limpos, energizados, expandidos, passam a irradiar boa qualidade de energia e são centralizados no chacra do coração. Esta conexão nos traz um profundo estado de graça, plenitude e amor.
“Muitas formas de cura são focadas no curador, significando que o buscador precisa ir a um médico, sacerdote, templo, shaman ou outro lugar para receber a cura. Na maioria dos métodos de cura vibracionais, a energia é obtida por canalização e direcionada através do curador. Em Magnified Healing, o praticante cria a energia com o ALTÍSSIMO DEUS DO UNIVERSO e se torna Ela.” (Extraído de Magnified Healing...Uma Nova (Antiga) Perspectiva por Jean Bennett. )
Tenho observado, através de minhas vivências e também de relatos de alunos iniciados, o grande impulso que a Cura Magnificada dá em nossas vidas, acelerando o processo da cura pessoal em todos os níveis e, conseqüentemente, reforçando nossos sentimentos de fé, liberdade, criatividade e equilíbrio. Isto acontece pela dissolução de antigos bloqueios energéticos que nos atrapalham de forma imperceptível.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Como criamos tanto carma?
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Arco e flecha
Chögyam Trungpa, Shambahala - A trilha sagrada do guerreiro
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Princípios do Reiki
No dia de hoje, abandone suas preocupações.
No dia de hoje, agradeça suas bênçãos, respeite seus pais, mestres e idosos.
No dia de hoje, faça seu trabalho honestamente.
No dia de hoje, mostre amor e respeito e seja gentil com todos os seres vivos.
No último curso de Reiki 1, dia 24/10, debatemos um pouco sobre os princípios. Entre outras coisas debatemos sobre o real significado de cada um. O debate continua...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Fonte do sofrimento
Quando sentimos o sofrimento, habitualmente identificamos sua fonte como "exterior" - outras pessoas, situações, o tráfego, o governo. No budismo, esta é uma análise incorreta, uma visão errada. O diagnóstico radical budista da nossa condição é que a fonte do sofrimento está nas aflições mentais. Quando elas são canalizadas em uma das diversas maneiras, nós sofremos. A fonte verdadeira do sofrimento não é "exterior". As circunstâncias externas e as pessoas servem meramente como catalisadores para acionar algo que já está dentro de nós. A fonte do sofrimento não é nosso emprego, esposa, filhos ou outras variações do tema: "Eu estou sofrendo por causa deles ou por isso". A fonte do sofrimento está enraizada nas aflições mentais.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Apressando a vida
Para que não façamos o mesmo, precisamos nos perguntar diariamente: "Por que estou correndo? Será que poderia realizar a mesma coisa com mais calma e melhor?". Desse modo, certamente poderíamos diminuir nosso alto grau de estresse, dedicar mais tempo aos filhos e, assim, ter uma vida melhor com e para eles.O avião em que viajo finalmente pousa. Cautelosa, espero que a aeronave pare totalmente para relaxar por saber que cheguei sã e salva. Estou sentada numa poltrona do corredor e prefiro esperar as portas se abrirem para levantar. Não consigo: sou atropelada por um senhor, com terno de corte fino, que estava sentado ao lado da janela e tem pressa.Ele nem sequer pede licença para passar ou espera que eu me levante: simplesmente passa por cima de minhas pernas. Aguardo um pouco e, quando a fila caminha em direção à saída, tento sair. Dura empreitada essa: ninguém está disposto a dar passagem porque isso significa chegar atrás, mais tarde. Segundos apenas, mas mais tarde. Encontro-me com quase todos os companheiros de viagem no ônibus que nos leva até o saguão do aeroporto e enfrento a mesma dificuldade para dele descer e chegar à esteira onde pegarei minha bagagem. Estão lá, os apressados, e vão esperar comigo a mala chegar.A pressa tomou conta de nossas vidas. Corremos desde que acordamos. O banho é rápido -além de tudo, é preciso economizar água e energia-, o café da manhã é tomado com a leitura do jornal ou outra atividade qualquer, os filhos são empurrados para o carro e, com toda a velocidade, enfrentamos o trânsito emperrado para chegar ao nosso destino. É no trânsito, principalmente, que constatamos a pressa de quase todos: é difícil sair da garagem, já que poucos se dispõem a esperar alguns segundos para dar passagem. Passar de uma pista para outra é tarefa para piloto de Fórmula 1: poucos deixam ser ultrapassados.As crianças percebem desde cedo a nossa correria e a adotam. Quando bebês, os primeiros passos são dados apressadamente para garantir um equilíbrio ainda em desenvolvimento. Daí em diante, é difícil ver crianças andando: correm sem motivo nenhum. E nós, em nossa pressa, achamos natural que corram dentro de casa, na escola, onde as levamos.Incentivamos a corrida sem fim dos mais novos: queremos que aprendam tudo rapidamente e cedo, de preferência sem exigir muito de nossa parte para que não atrapalhem a nossa própria corrida. É no futuro deles que pensamos? A justificativa que assumimos foi essa. Mas, pensando bem, ela pode ser uma desculpa que construímos para adequar o papel educativo ao estilo de vida corrido que adotamos. Afinal, estimulando e empurrando os mais novos para essa corrida, tantas vezes desrespeitamos etapas de suas vidas, ritmos pessoais etc.Aonde precisamos chegar com tanta pressa? Ao pensar nessas questões, ocorre-me o personagem do filme "Forrest Gump", que, em determinado momento de sua vida, decide correr. Ele simplesmente corre: sem motivo, sem destino.
Para que não façamos o mesmo, precisamos nos perguntar diariamente: "Por que estou correndo? Será que poderia realizar a mesma coisa com mais calma e melhor?". Desse modo, certamente poderíamos diminuir nosso alto grau de estresse, dedicar mais tempo aos filhos e, assim, ter uma vida melhor com e para eles.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Escutatório
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Quando me amei de verdade
até a próxima,
Sandra
domingo, 16 de agosto de 2009
Meditação e seus efeitos no cérebro
Um abraço e até a próxima,
Sandra
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Essências florais?
O método floral surgiu na Inglaterra, criado por um médico de nome Edward Bach (1886-1936). De uma maneira intuitiva ele foi criando as essências que atuavam em estados emocionais e mentais específicos. Assim surgiu o primeiro sistema floral. Hoje existem muitos sistemas produzidos em diversas regiões do planeta.
O floral é feito com a parte energética da flor. Ele não é fitoterápico, pois não usa partes da planta. É a parte vibracional da planta que será o floral e é na parte vibracional do nosso corpo que ele vai atuar. Estabelecendo esse equilíbrio ele vai mudar padrões de pensamento e emoções.
Na terapia floral, assim como no reiki, a atuação é energética, porém, o resultado é sentido no físico, mental, emocional e espiritual. Essa mudança, realizada pelo floral, se dá pelo estímulo da característica positiva relacionada àquele padrão. Toma-se floral para medo e ele desperta a coragem. O floral para dúvida estimula a certeza, para impaciência estimula paciência, para rigidez o floral estimula flexibilidade, e assim vai, para tristeza, melancolia, estresse, baixa auto estima, momentos de choque, recuperação de cirurgias, preguiça, vícios, dificuldade de aprendizado ou repetição de erros, insônia, intolerância, submissão, conflitos, possessividade, esquecimento, desanimo, trauma, ansiedade, a lista é enorme.
Chega a ser poético: a energia daquela flor vai despertar em você as características positivas que você está precisando!
Um abraço e até a próxima,
Sandra
sexta-feira, 3 de julho de 2009
REIKI – PESQUISAS CIENTÍFICAS
domingo, 31 de maio de 2009
Mensagem das águas
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Jeito Vik Muniz de Ser
Um abraço e até a próxima,
terça-feira, 12 de maio de 2009
Como “silenciar” os pensamentos?
Para que você quer o silêncio, então? O que resolve mesmo todas as questões, o sofrimento, as dúvidas, a tristeza e demais emoções destrutivas, é o autoconhecimento, é compreender quem você é. Nada mais. Todos os pensamentos estão centrados no ego. A mente é a voz do ego. A mente é o material do ego pensando, duvidando, desejando ou rejeitando.
Não é necessário “silenciar a mente”. É preciso sim, compreender quem você é, e que tipo de mente você precisa cultivar: uma mente objetiva e tranqüila. Pare de repetir como um papagaio coisas que você ouviu por aí.
Ouça esta estória: um jovem vê um caçador na floresta, carregando vários pássaros para levar ao mercado. Avisou para um papagaio que o caçador estava por perto. E pediu para o papagaio avisar às demais aves. O papagaio começou a gritar: O caçador está por perto, tomem cuidado! Todos os pássaros, por sua vez, começaram a repetir o mesmo: O caçador está por perto, tomem cuidado! Conclusão, como os demais repetiam sem pensar no que estavam dizendo, acabaram por ser pegos pelo caçador.
Moral da estória: não fique repetindo por repetir palavras bonitas mas vazias, que você ouve por aí. Pode ser contraproducente.
Satsang com Swamiji em abril de 2009. Transcrito por Pedro Kupfer.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
O Que é Transpessoal?
Por Vera Saldanha
Transpessoal caracteriza-se por ser uma experiência que segundo Walsh e Vaughan, pode definir-se como “aquela e em que o senso de identidade ou do eu ultrapassa (trans + passar = ir além) o individual e o pessoal a fim de abarcar aspectos da humanidade, da vida, da psique e do cosmo” (Walsh; Vaughan, 1997, p. 17).A Psicologia Transpessoal pode ser entendida como estudos e práticas psicológicas destas experiências na saúde, educação, organizações, instituições, incluído não só sua natureza, variedades, causas e efeitos, seu desenvolvimento, bem como a sua manifestação na filosofia, arte, cultura, educação, religiões.Em relação às disciplinas, por exemplo, a Psiquiatria Transpessoal concentra-se no estudo das experiências e fenômenos Transpessoais, enfocando, particularmente, seus aspectos clínicos e biomédicos. Na Antropologia Transpessoal refere-se ao estudo transcultural da experiência de ir além do eu pessoal e da relação entre a consciência e a cultura, enquanto que a Sociologia Transpessoal estuda as dimensões e expressões sociais desses fenômenos e a Ecologia Transpessoal aborda as repercussões e aplicações ecológicas dos mesmos.É importante observar, todavia, que essas definições não determinam e não excluem o pessoal, também não invalidam, enquadram-no dentro de um contexto mais amplo, o qual reconhece a importância de ambas as experiências pessoais e transpessoais; também não prendem as disciplinas transpessoais a nenhuma filosofia, religião ou visão específica do mundo nem restringem a pesquisa a um determinado método (WALSH; VAUGHAN, 1997, p. 17).O termo “Transpessoal” foi referendado, pela primeira vez na área da Psicologia, por Carl Gustav Jung, utilizando as palavras überpersönlich, em 1917, que significam suprapessoa e suprapessoal, respectivamente.Uma definição dada por Pierre Weil é a de Psicologia Transpessoal como:Um ramo da Psicologia especializada no estudo dos estados de consciência que lida mais especificamente com a “Experiência Cósmica” ou estados ditos “Superiores” ou “Ampliados” da consciência. Estes estados de consciência consistem na entrada numa dimensão fora do espaço-tempo tal como costuma ser percebida pelos nossos cinco sentidos. É uma ampliação da consciência comum com visão direta de uma realidade que se aproxima muito dos conceitos de física moderna (WEIL, 1999, p. 9).Assim definimos a Psicologia Transpessoal como o estudo, pesquisa e aplicação dos diferentes estados de consciência em direção a Unidade do Ser. Sua área de atuação dá-se em todos os campos do conhecimento que tem como base a Psicologia (SALDANHA, 2008).Observamos atualmente uma necessidade crescente de um enfoque psicológico que contemple a dimensão espiritual, ética e valores construtivos, positivos. A própria inserção na Psiquiatria da Categoria de “Problemas Religiosos e Espirituais” como pertinentes as necessidades psíquicas, faz com que a Psicologia Transpessoal torne-se cada vez mais necessária como um embasamento teórico, que nos proporciona recursos e cuidados para lidar com suavidade e profundidade em uma dimensão psico-espiritual do individuo. Mas isto não acontece somente no espaço clinico, também nas organizações, berço onde Maslow evidenciou as metanecessidades do Ser humano, além da auto-realização, estima, amor e segurança.Nesta caminhada de autoconhecimento, a importância do contato com uma dimensão superior da psique, nossa dimensão saudável, é naturalmente ética.Além disso, também na educação a abrangência da Didática Transpessoal (SALDANHA, 2008) nos permite um manancial de instrumentos na prática pedagógica, uma compreensão da relação educador-educando, bem como um entendimento maior da metacognição, motivação e aprendizagem.Assim sem dúvida alguma a abordagem Transpessoal revela um olhar contemporâneo necessário à nossa Psicologia no momento atual.A Alubrat surge no Brasil, trazendo a primeira pós-graduação lato-sensu em Psicologia Transpessoal e também como uma das instituições pioneiras no âmbito internacional com caráter mais cunhado pela pesquisa e embasamento teórico-prático das vivencias Transpessoais.Seu nascedouro ocorreu justamente nos cursos de Psicologia Transpessoal. Veio com a missão de propagar no âmbito acadêmico essa vertente, legitimando a espiritualidade como aspecto inerente a natureza biológica do ser, algo desejável, curativo, saudável, e que pode nos adoecer quando ignorado ou reprimido. Isto pode ocorrer, não só no plano pessoal, como também no social e cultural.Um axioma fundamental na abordagem de orientação Transpessoal é a espiritualidade no Ser humano.Outros aspectos que se destacam neste enfoque é uma ampliação da cartografia da consciência incluindo experiências antes do nascimento, após a morte física, e de uma dimensão superior da consciência.A Psicologia Transpessoal evidencia o trabalho por meio dos diferentes estados de consciência, a imortalidade da consciência, e o conceito de unidade como a grande Tônica Transpessoal.Todo e qualquer legitimo trabalho Transpessoal, necessariamente percorre estes aspectos em sua suas vivências.Neste sentindo podemos dizer que há uma perspectiva comum que as unificam.Entretanto ocorrem distintas leituras metodológicas, e especialmente no Brasil, podemos citar a Alubrat com a Abordagem Integrativa Transpessoal, (Vera Saldanha); o trabalho de Jean-Yves Leloup, fundado na Meditação do Coração e na Tradição Hesicaste; o Cosmodrama de Pierre Weil tendo como fonte o Psicodrama; o trabalho de Leo Matos baseado na Psicologia Tibetana; a Dinâmica Energético do Psiquismo de Theda Basso e de Aidda Pustilnik que tem como fonte a Barbara Ann Brennan; o trabalho de Gislane D’Assumpção em Tanatologia a Respiração Holotrópica com base em Stanislav Grof. Outros trabalhos também são desenvolvidos, alguns mais ligados à filosofia espírita, outros ao enfoque de Roberto Assagioli ou de Ken Wilber; enfim, hoje temos muitos grupos que embora diversificados em sua metodologia tem uma vertente comum: o despertar da Consciência.Penso que um grande Congresso Brasileiro que reunisse estes distintos grupos seria uma imensa contribuição para o movimento Transpessoal, o qual consolidaria a sua unidade na diversidade.Fica a sugestão!
Referências:
SALDANHA, Vera. Psicologia Transpessoal: Abordagem Integrativa Um Conhecimento Emergente em Psicologia da Consciência. Ijuí: Unijui, 2008.WALSH, Roger; VAUGHAN, Frances. Além do Ego: Dimensões Transpessoais em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1997.WEIL, Pierre. Lágrimas de Compaixão: e a Revolução Silenciosa Continua. São Paulo: Pensamento, 1999.
Vera Peceguini Saldanha*Psicóloga;*Presidente da Associação Luso Brasileira de Transpessoal (ALUBRAT) como sede no Brasil e Portugal;*Doutora em Psicologia Transpessoal (FE Unicamp);*Autora do livro: Psicologia Transpessoal: Um Conhecimento Emergente de Consciência, Ed. Unijui;*Autora do livro: A Psicoterapia Transpessoal, Ed. Rosa dos Tempos – 2ª edição;*Ministra cursos e conferências na área de Psicologia Transpessoal em diversos estados do Brasil e exterior desde 1985.
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Roberto Carlos e o Reiki
domingo, 15 de março de 2009
Reiki, o que é e o que não é
O primeiro ponto a esclarecer é como essa energia chega ao praticante e que tipo de energia é essa. Com isso, já será possível diferenciá-la de outras. A energia Reiki chega ao seu aluno no momento da sintonização ou iniciação - processos realizados pelo professor ou mestre de Reiki durante o curso. Este é o principal motivo pelo qual a técnica não pode ser aprendida em livros. É necessário ter participado deste processo para aplicar Reiki. Ele torna o aluno um canalizador da energia, ou seja: quando se aplica Reiki não se usa a própria energia.
O Reiki não possui nenhuma vinculação religiosa, por isso é praticado tanto por ateus como religiosos diversos. Reiki não é passe magnético, não é johrei, e tantos outros. É necessário ter isso bem claro, pois é comum confundir o Reiki com religião, pelo fato de encontrar pessoas de determinadas religiões aplicando-o.
Também não é ouvir uma música relaxante, sentir um aroma agradável ou estar deitado numa maca. Na verdade, o resultado obtido pela técnica é independente destas situações. Isso pode ser facilmente observado em feiras, nas quais a pessoa recebe Reiki sentada numa cadeira, ou num hospital - no qual não existe música no quarto. Outras situações diversas também podem ser observadas, por exemplo, um atendimento na rua, quando alguém se machucou (o Reiki acelera a cicatrização).
Outro ponto importante são as exigências ao receber. O Reiki fornece a energia rumo ao seu bem estar e essa energia, naturalmente, estimulará o equilíbrio e não o contrário. Ou seja, para receber Reiki basta vontade de fazê-lo, não exige crença, pensamento ou comportamento além da vontade, mesmo que seja por curiosidade. Porque o efeito do Reiki é sentido por ele em si e não por crenças, ele não é placebo.
Espero ter conseguido desvendar um pouco desta maravilhosa técnica e me coloco à disposição para esclarecer qualquer dúvida.
Um abraço e até a próxima,
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Reiki
No nível físico, existe um fortalecimento do sistema imunológico, ou seja, a resposta do organismo é bem mais rápida e eficiente caso haja alguma doença, além de favorecer a prevenção. No caso de dores em geral, o Reiki atua diminuindo-as e no caso de machucados ele estimula a cicatrização diminuindo o tempo de restabelecimento. No plano mental, ele diminui o fluxo dos pensamentos e organiza-os de maneira mais adequada. O resultado desse relaxamento pode ser percebido, por exemplo, com uma diminuição da insônia.
No plano emocional, o Reiki atua como um “colo” num momento difícil, pois a energia é suave e aconchegante e auxilia a entrar em contato com os sentimentos de maneira mais equilibrada. Outros resultados percebidos são o estimulo do autoconhecimento, da intuição, da criatividade, além da desintoxicação física, mental, emocional e espiritual.
Fruto das suas inúmeras atuações, destituídas de reações adversas, o Reiki está mais conhecido e tem cada vez mais adeptos. Desde pessoas que desejam recebê-lo, passando pelas que desejam fazer o curso para poder servir-se dessa energia diariamente, chegando até as que desejam ensinar essa maravilhosa técnica.
Esse grande interesse é percebido também no meio acadêmico, pois pesquisas têm sido realizadas. Existem teses de mestrado inclusive aqui no Brasil. O resultado é que alguns hospitais tanto no Brasil como na Europa já estão oferecendo esse serviço a seus pacientes para melhorar a sua qualidade de vida (já existem inclusive vídeos no site you tube sobre isso: http://es.youtube.com/watch?v=vdehyV3amYQ).