segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mandarava for Choegyal Namkhai Norbu Rinpoche. Videos - India YouTube - Watch Free Videos Online

Um lindo mantra, de Mandarava, deidade que trabalha a longevidade!
Mandarava for Choegyal Namkhai Norbu Rinpoche. Videos - India YouTube - Watch Free Videos Online

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Conselhos do Dalai Lama



Eu aplico sempre este método. Quando encontro uma pessoa pela primeira vez, começo por dizer a mim próprio que se trata de um ser humano que, tal como eu, deseja ser feliz e não sofrer. Pouco importa a sua idade, tamanho, corde pele ou posição social, não há quaisquer diferenças fundamentais entre nós. Nestas circunstâncias, posso abrir-me a essa pessoa como se ela fosse um membro da minha família e todos os vestígios de timidez desaparecem.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uso de antibióticos!

Uma semana de antibiótico pode enfraquecer as defesas do corpo por até dois anos !

www1.folha.uol.com.br

Tomar antibiótico por uma semana pode prejudicar as defesas do organismo por até dois anos, segundo estudo feito pelo Instituto Sueco para Controle de Doenças Infecciosas e publicado na revista "Microbiology".

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Observe sua mente



“Não importa onde você estiver, o que estiver fazendo, é essencial reconhecer sua experiência como algo comum, a expressão natural de sua verdadeira mente. Se você não tentar interromper o que está acontecendo na sua mente, mas limitar-se a observar sua atividade, mais cedo ou mais tarde começará a sentir uma enorme sensação de relaxamento, um amplo senso de abertura em sua mente – que é, na verdade, sua mente natural, o pano de fundo naturalmente imperturbável sobre o qual vários pensamentos vêm e vão. Ao mesmo tempo você estará despertando novos caminhos neuronais que, à medida que se fortalecem e se conectam mais profundamente, aumentam a capacidade de tolerar o efeito dominó de pensamentos que passam por sua mente em qualquer momento específico. Quaisquer pensamentos perturbadores que surgirem atuarão como catalisadores que estimularão sua consciência da paz natural que o cerca e que permeia esses pensamentos, como o espaço cerca e permeia cada partícula do mundo fenomênico.”

Yongey Mingyur Rinpoche, A alegria de viver
Legal né? Mingyur é conhecido como o homem mais feliz do mundo sabia? Esse livro dele é muito bom!
até o próximo post!
Sandra

sábado, 16 de outubro de 2010

Verdadeira liberdade

Liberdade significa ser capaz de escolher como reagir às coisas. Quando a sabedoria não está bem desenvolvida, ela pode ser facilmente obscurecida pelas provocações dos outros. Nesses casos, podemos ser exatamente como animais ou robôs.
Se não há nenhum espaço entre o estímulo ofensivo e sua reação condicionada imediata — a raiva — então na verdade estamos sob o controle dos outros.
O estado desperto abre tal espaço e, quando a sabedoria está lá para preenchê-lo, a pessoa é capaz de responder com paciência. Não é que a raiva seja reprimida, ela nem chega a surgir.

Andrew OlendzkiTricycle, inverno de 2006 (Tricycle’s Daily Dharma, 27/11/2009)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Coração grande


"Se pegarmos um punhado de sal e colocarmos em uma tigela com água, a água ficará salgada demais para beber. Mas a mesma quantidade de sal colocada em um grande rio não afetará a água, e as pessoas ainda poderão bebê-la (este ensinamento é antigo, há 2.600 anos quando ainda era possível beber água dos rios). Devido à sua imensidão, o rio tem a capacidade de receber e transformar. O rio não sofre por causa de um punhado de sal. Se seu coração for pequeno, uma palavra ou ação injusta fará você sofrer, mas se o seu coraçao for grande, e se tiver compreensão e compaixão, a palavra ou ação injusta não terá o poder de lhe causar sofrimento, porque você terá a capacidade de receber, aceitar e transformar rapidamente. O que conta aqui é sua capacidade. Para poder transformar o sofrimento, o coração precisa ser grande como um oceano. Outra pessoa talvez sofra mas se um bodhisatva ouvir as mesmas palavras desagradáveis não sofrerá. Tudo depende da forma de receber, aceitar e transformar. Se você guardar uma dor por muito tempo, é porque ainda não aprendeu a prática da tolerância. "

Thich Nhat Hanh
A enssência dos ensinamentos de Buda

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Acupuntura e reiki agora têm explicação científica

Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratório
por Bruna Bernacchio



Reiki

Seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.
No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.



Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.
“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo. A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp). E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI152042-17770,00-ACUPUNTURA%20E%20REIKI%20AGORA%20TEM%20EXPLICACAO%20CIENTIFICA.html

sábado, 19 de junho de 2010

Autobiografia em cinco capítulos (autor desconhecido)

Ando pela rua
Há um buraco fundo na calçada
Eu caio
Estou perdido...sem esperança
Não é culpa minha
Levo uma eternidade para encontrar a saída

Ando pela mesma rua
Há um buraco fundo na calçada
Mas finjo não vê-lo
Caio nele de novo
Não posso acreditar q eu estou no mesmo lugar
Ainda assim leva um tempo para eu sair

Ando pela mesmo rua
Há um buraco fundo na calçada
Vejo que ele ali está
Ainda assim caio... é um hábito
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa
Saio imediatamente

Ando pela mesma rua
Há um buraco fundo na calçada
Dou a volta

Ando por outra rua

segunda-feira, 31 de maio de 2010

"DESTRALHE-SE"

Carlos Solano
-"-Bom dia, como tá a alegria"? Diz dona Francisca, minha faxineira rezadeira, que acaba de chegar. -"-Antes de dar uma benzida na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou.Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver; oito ajudam a nos manter vivos; 12 fazem a vida prosperar".Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada". Já ouviu falar em toxinas da casa? Pois são:- objetos que você não usa, - roupas que você não gosta ou não usa há um ano,- coisas feias,- coisas quebradas, lascadas ou rachadas,- velhas cartas, bilhetes,- plantas mortas ou doentes,- recibos/jornais/revistas, antigos,- remédios vencidos,- meias velhas, furadas,- sapatos estragados... Ufa, que peso! "O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca. "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!", ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e ajuda as outras eventuais terapias. Com o destralhamento: - A saúde melhora;- A criatividade cresce;- Os relacionamentos se aprimoram...É comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":- sentir-se desorganizado;- fracassado;- limitado;- aumento de peso;- apegado ao passado...No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;Na entrada, restringem o fluxo da vida;Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;Acima de nós, são dores de cabeça;"Sob a cama, poluem o sono"."Oito horas, para trabalhar;Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar." Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:- Por que estou guardando isso?- Será que tem a ver comigo hoje?- O que vou sentir ao liberar isto? ...e vá fazendo pilhas separadas...- Para doar!- Para jogar fora!Para destralhar mais: - livre-se de barulhos,- das luzes fortes,- das cores berrantes,- dos odores químicos,- dos revestimentos sintéticos...e também...- libere mágoas,- pare de fumar,- diminua o uso da carne,- termine projetos inacabados."Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará.. Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá", Arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé."Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental. O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.Dona Francisca me conta que "as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo".. a gente deveria de ser assim, ela diz "Destralhar ajuda a adocicar." Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Fortaleza, Ceará. As práticas integrativas e complementares em saúde pública no Hospital Distrital Gonzaga Mota - José Walter. Uma realidade no Sus

Francisco Osório Costa Júnior

A publicação da Portaria nº 971 de 03 de maio de 2006 que define a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, configura-se marco decisivo do processo de institucionalização destas abordagens no SUS, passando a ser a referência para a estruturação das PIC no sistema de saúde brasileiro. Com base nesta portaria, o Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter se antecipou aos demais hospitais da Prefeitura de Fortaleza e criou um setor de práticas integrativas e complementares. O setor funciona há quase um ano no ambulatório de fisioterapia em caráter provisório na gestão do Diretor Geral Dr. Helly Pinheiro Ellery que se comprometeu, em breve, inaugurar um setor definitivo de Práticas Integrativas e Complementares para atender a todos os usuários do SUS. Dentro das práticas integrativas e complementares desenvolvidas no hospital destacam-se: Reiki, Shiatsu, Reflexologia, Massoterapia, e Magnified Healing. O ambulatório funciona de segunda a sexta-feira a partir das 17 horas no Setor de Fisioterapia e Terapias Complementares, sempre com horário marcado. São três profissionais formados pelo Espaço Ekobé em parceria com a Aneps, Cirandas da Vida, UECE e Associação dos Mestres de Reiki do Distrito Federal.
O público alvo é composto de usuários e profissionais do próprio hospital que procuram o setor. As principais queixas são: dores de coluna, tensão muscular, estresse, depressão, insônia, fobias, transtornos psiquiátricos, ansiedade, angustias etc. Quando o paciente chega ao setor, passa por uma anamnese onde são preenchidos os dados em ficha padronizada. A partir daí, o terapeuta escolhe a técnica apropriada para o paciente e a quantidade de sessões por semana. Muitos pacientes retornam por acharem melhoras no seu quadro clínico e por se sentirem acolhidos pelos terapeutas que os vêem como um todo. Mesmo assim, nós, terapeutas holísticos, sentimos certa dificuldade por parte de outros profissionais que, por não conhecerem as terapias complementares, não enviam pacientes para o setor. Espero que em breve essa barreira sobre as terapias complementares caia e prevaleça o bom censo.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Exercício de compaixão




Este exercício pode ser feito em qualquer lugar onde existem pessoas reunidas (aeroportos, shoppings, parques, praia, etc.)
Pratique com pessoas estranhas, discretamente, a certa distância. Execute os cinco passos com a mesma pessoa.
Deixe um tempo entre cada afirmação.
Perceba como se sente ao olhar para uma pessoa - que sentimentos, ou pensamentos, lhe ocorrem. O que você faria se tivesse liberdade, neste momento, me relação a esta pessoa? A abraçaria? A empurraria? Lhe seria totalmente indiferente?
Agora siga os passos abaixo. A cada passo perceba se mudou a sua percepção.
Não se acanhe. Escreva os passos e pratique - você também pode usar o exercício com pessoas da sua família, do seu emprego, ou das suas relações.Passo 1: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa está buscando felicidade para sua vida."Passo 2: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa está tentando evitar sofrimento em sua vida."Passo 3: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa tem conhecido tristeza, solidão e desespero."Passo 4: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa está buscando satisfazer suas necessidades."Passo 5: Com a atenção voltada para a pessoa, repita para si mesmo: "Assim como eu, esta pessoa está aprendendo sobre a sua vida."

Autor: Harry Palmer

domingo, 25 de abril de 2010

Reiki é sucesso absoluto em hospital de Brasília

A Mestra Maria Tereza Cunha, de Brasília, é uma das líderes do Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV), o qual desenvolve um projeto de atendimento no principal hospital do Distrito Federal, o Hospital de Base.

O atendimento com Reiki se expandiu pelo hospital, e hoje é uma realidade na neurocirurgia, no ambulatório da dor e cuidados paliativos, na cardiologia, no núcleo de fisioterapia, na pediatria, na cirurgia pediátrica, e na cirurgia geral, amplamento aceito e acolhido por funcionários, pacientes, acompanhantes, e especialmente pela diretoria, que conta com autorização da Secretaria de Saúde.

Além do atendimento com Reiki, o SAV organiza festas para os pacientes, celebrando datas como o Dia das Mães, dá assistência a pacientes financeiramente carentes e a sua famílias, e conta com 120 voluntários reikianos. Estamos treinando novos terapeutas, afirma a Mestra Maria Tereza, de forma que este serviço possa se expandir mais e mais por todo o hospital.

O Hospital de Base de Brasília é um dos mais elogiados da América Latina.

E-mail: contato@savbrasilia.com, telefone 61-3325 4601.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Forjando a Armadura


Nego-me a submeter-me ao medo

Que me tira a alegria da minha liberdade

Que não me deixa arriscar nada.

Que me torna pequeno e mesquinho,

que me amarra,

Que não me deixa ser direto e franco,

que me persegue

Que ocupa negativamente a minha imaginação,

Que sempre pinta visões sombrias.

No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo

Eu quero viver e não quero encerrar-me.

Não quero ser amigável por medo de ser sincero

Quero pisar firme porque estou seguro, e não para encobrir o meu medo.

E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não por temer as conseqüências de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar em nada.

Não quero filosofar, por medo que algo possa me atingir de perto

Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável

Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.

Por medo de errar, não quero me tornar inativo.

Não quero fugir de volta ao velho, o inaceitável.

Por medo de não me sentir seguro de novo.

Não quero fazer-me importante porque tenho medo de ser ignorado.

Por convicção e amor, quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer

Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor

E quero crer no reino que existe em mim.

Rudolf Steiner

sexta-feira, 26 de março de 2010

Não se apresse




"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."

Siddartha Gautama, o Buddha, Kalama Sutra 17:49

quarta-feira, 24 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Perguntas



"Peço- lhe que tente ter amor pelas próprias perguntas, como quartos fechados e como livros escritos em uma língua estrangeira. Não investigue agora as respostas que não lhe podem ser dadas, porque não poderia vivê-las. E é dito que se trata de viver tudo. Viva agora as perguntas. Talvez passe, gradativamente, em um belo dia, sem perceber, a viver as respostas"


Cartas a um jovem poeta
Rainer Maria Rilke

sexta-feira, 12 de março de 2010

Abandonar o que nos limita

Abandonar a fixação é efetivamente um processo de aprender a ser livre, porque cada vez que deixamos ir alguma coisa, ficamos livres disso. Qualquer coisa a que nos fixamos nos limita, porque a fixação nos faz dependentes de algo além de nós mesmos. Cada vez que abandonamos algo, vivenciamos um outro nível de liberdade.
Traleg Kyabgon RinpocheTricycle, outono 2004 (Tricycle's Daily Dharma, 10/09/2009)

quarta-feira, 3 de março de 2010

A fé cura




http://saude.abril.com.br/edicoes/0320/bem_estar/conteudo_533899.shtml

Pesquisas sugerem novíssimas evidências de que a religiosidade tem o poder de auxiliar na cura de vários problemas de saúde — de tumores a depressão

por RAQUEL DE MEDEIROS design GUILHERME COLUGNATTI fotos DERCÍLIO

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A recuperação de pacientes com câncer está diretamente ligada à sua religiosidade. Taxativo assim é o resumo dos resultados de um estudo realizado na Universidade de São Paulo, que foi divulgado há pouco. “Para começar, os pacientes que têm uma crença religiosa se mostram mais confiantes para lutar contra a doença”, explica a psicóloga Joelma Ana Espíndula, que liderou a pesquisa. O trabalho ouviu 12 voluntários em tratamento e 11 especialistas em oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O surpreendente é que até mesmo os profissionais de saúde entrevistados ressaltaram a importância da religião para a melhora do quadro dos doentes. “A maioria deles acredita que a fé ajuda a superar um problema grave. Os médicos dizem que o sistema imunológico desses indivíduos aparenta ser mais resistente, e talvez por isso eles apresentem uma recuperação mais satisfatória”, conclui Joelma.Outro estudo, que leva a assinatura da Universidade de Toronto, no Canadá, revela que a fé é um santo remédio contra a ansiedade e a depressão. Ele prova que pessoas religiosas ou que apenas acreditam na existência de Deus são menos angustiadas e sentem menor culpa em relação aos próprios erros. Os especialistas avaliaram a mente de 51 universitários por meio de testes e da eletroencefalografia, método que se vale de eletrodos dispostos na cabeça para medir as correntes elétricas do cérebro. A maioria dos participantes era cristã, mas no grupo também havia muçulmanos, hindus, budistas e ateus.“Nossa principal descoberta foi perceber que há um elo entre as crenças religiosas e a atividade de uma parte da massa cinzenta chamada de córtex cingulado anterior”, conta a SAÚDE! o psicólogo Michael Inzlicht, que coordenou a pesquisa. “Quanto mais as pessoas acreditam em Deus, menos atuante é essa região.” Só para ter uma ideia, o córtex cingulado anterior costuma trabalhar em dobro em indivíduos pra lá de ansiosos.O sentido que a religião dá para a vida dos pacientes pode ser a chave para explicar esse fenômeno. “Suspeitamos que se trata de uma proteção contra a ansiedade e a depressão porque ela dá um significado para a vida”, afirma Inzlicht. A oncologista Nise Yamaguchi, de São Paulo, compartilha da mesma opinião. “A performance física de um indivíduo depende de aspectos emocionais, mentais e espirituais. Quem acredita que a vida continua após a morte tem uma postura diferente da pessoa que não crê na continuidade”, diz Nise, uma das mais conceituadas especialistas em câncer do país. “Entre meus pacientes, percebo nitidamente o seguinte: aqueles que querem educar filhos ou deixar um legado lutam em dobro para recobrar suas forças.” Para dom João Evangelista Kovas, prior do Mosteiro de São Bento, em São Paulo, as benesses da fé são amplas, mas não livram totalmente os homens de uma enfermidade. “Entre seus inúmeros benefícios, está inclusive a aquisição de mais saúde. Isso não quer dizer, porém, que aquele que tem fé não fique doente nem passe por dificuldades na vida. A condição humana presente é em muitos aspectos limitada.”

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O convite


Não me interessa o que você faz para viver. Quero saber o que você deseja ardentemente, e se você se atreve a sonhar em encontrar os desejos do seu coração.
Não me interessa quantos anos você tem. Quero saber se você se arriscaria a aparentar que é um tolo por amor, por seus sonhos, pela aventura de estar vivo.
Não me interessa quais os planetas que estão em quadratura com a sua lua. Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza, se você se tornou mais aberto por causa das traições da vida, ou se tornou murcho e fechado por medo das futuras mágoas.
Quero saber se você pode sentar-se com a dor, minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, tentar diminuí-la ou tratá-la.
Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se você pode dançar loucamente e deixar que o êxtase tome conta de você dos pés à cabeça, sem a cautela de ser cuidadoso, de ser realista ou de lembrar das limitações de ser humano.
Não me interessa se a história que você está contando é verdadeira. Quero saber se você pode desapontar alguém para ser verdadeiro com você mesmo; se você pode suportar acusações de traição e não trair sua própria alma.
Quero saber se você pode ser leal, e portanto, confiável. Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não seja bonito todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida da presença de Deus. Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: "Sim!
Não me interessa saber onde mora e quanto dinheiro você tem. Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de tristeza e desespero, cansado e machucado até os ossos e fazer o que tem que ser feito para as crianças.
Não me interessa quem você é, como chegou até aqui. Quero saber se você vai se postar no meio do fogo comigo e não vai se encolher.
Não me interessa onde ou o que ou com quem você estudou. Quero saber o que o segura por dentro quando tudo o mais fracassa. Quero saber se você pode ficar só consigo mesmo e se você verdadeiramente gosta da companhia que consegue nos momentos vazios .
Oriah Mountain Dreamer

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Autonomia

“Com 2 anos, a criança passa por uma fase que talvez evoque o primeiro desejo de independência do outro. “É a época do ‘é meu, não dou, sai daí’”, diz Sandra. “É uma fase egocêntrica: o outro é visto como uma ameaça”, diz. Acontece que muita gente parou emocionalmente por aí e acha que isso é independência. Sua noção de autonomia está circunscrita justamente ao “é meu, não dou, sai daí”. Espero que não seja o seu caso.
Independência não é levantar a crista e expulsar o outro da nossa vida. Esse é um desejo de autonomia pueril. Talvez a própria etimologia da palavra mostre o que ela é, pois está apoiada na palavra latina pendere, “se inclinar na direção de”. O ser independente está ereto, inteiro, não precisa se curvar na direção de ninguém. Isso não signifi ca que ele não possa se relacionar, ceder ou negociar. Só que, ao fazer isso, não perde a si mesmo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

As cinco lembranças

O Buda recomenda que recitemos as "Cinco Lembranças" todos os dias:
1) Eu tenho a natureza daquilo que envelhece. Não há como escapar da velhice.
2) Eu tenho a natureza daquilo que adoece. Não há como escapar da doença.
3) Eu tenho a natureza daquilo que morre. Não há como escapar da morte.
4) Tudo o que me é caro e todoas as pessoas a quem eu amo têm a natureza daquilo que muda. Não há como não me separar delas.
5) Minhas ações são meus únicos pertences verdadeiros. Não há como escapar das consequências de minhas ações. Minhas ações são o chão no qual eu piso.
As Cinco Lembranças nos ajudam a lidar com nosso medo de envelhecer, de ficarmos doentes, de sermos abandonados e de morrer. Essas lembranças também funcionam como uma campainha da atenção plena, que nos ajuda a apreciar melhor as maravilhas disponíveis aqui e agora.

retirado do livro: A essência dos ensinamentos de Buda, autor Thich Nhat Hanh, pág 148

Que este ano seja um ano de presença!