domingo, 15 de março de 2009

Reiki, o que é e o que não é

O texto de hoje é inspirado por um encontro que tive com um jornalista e por sua curiosidade em relação ao Reiki. Geralmente, os assuntos “Reiki” e “imposição de mãos” suscitam muitas dúvidas. Minha intenção, nesse texto, é tentar diminuí-las.

O primeiro ponto a esclarecer é como essa energia chega ao praticante e que tipo de energia é essa. Com isso, já será possível diferenciá-la de outras. A energia Reiki chega ao seu aluno no momento da sintonização ou iniciação - processos realizados pelo professor ou mestre de Reiki durante o curso. Este é o principal motivo pelo qual a técnica não pode ser aprendida em livros. É necessário ter participado deste processo para aplicar Reiki. Ele torna o aluno um canalizador da energia, ou seja: quando se aplica Reiki não se usa a própria energia.
O Reiki não possui nenhuma vinculação religiosa, por isso é praticado tanto por ateus como religiosos diversos. Reiki não é passe magnético, não é johrei, e tantos outros. É necessário ter isso bem claro, pois é comum confundir o Reiki com religião, pelo fato de encontrar pessoas de determinadas religiões aplicando-o.
Também não é ouvir uma música relaxante, sentir um aroma agradável ou estar deitado numa maca. Na verdade, o resultado obtido pela técnica é independente destas situações. Isso pode ser facilmente observado em feiras, nas quais a pessoa recebe Reiki sentada numa cadeira, ou num hospital - no qual não existe música no quarto. Outras situações diversas também podem ser observadas, por exemplo, um atendimento na rua, quando alguém se machucou (o Reiki acelera a cicatrização).
Outro ponto importante são as exigências ao receber. O Reiki fornece a energia rumo ao seu bem estar e essa energia, naturalmente, estimulará o equilíbrio e não o contrário. Ou seja, para receber Reiki basta vontade de fazê-lo, não exige crença, pensamento ou comportamento além da vontade, mesmo que seja por curiosidade. Porque o efeito do Reiki é sentido por ele em si e não por crenças, ele não é placebo.
Espero ter conseguido desvendar um pouco desta maravilhosa técnica e me coloco à disposição para esclarecer qualquer dúvida.

Um abraço e até a próxima,